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Apresentação
Canção Mínima
No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta.
Cecília Meireles
Como nos versos de Cecília Meireles, uma infinidade de interações dá forma ao meio ambiente e, na diversidade das relações humanas, a Ciência do Direito deve colher das outras áreas do saber a reflexão profunda e dialógica a que o Direito sozinho não alcança.
Não há como negar a necessidade dos operadores do Direito atentarem para os aspectos éticos das interações sociais. Embora a norma jurídica não possa ser confundida com valor, certo que é que ela contém valor. Estes valores atuam na construção do ordenamento jurídico e refletem a dinamicidade da sociedade e de sua percepção.
A Bioética Ambiental tem se revelado como um importante instrumento na construção do Direito Ambiental, bem como na construção de uma consciência ambiental racionalmente fundada e dialogicamente aberta. No Direito, o ético, o justo faz-se democrático. E como já alertava Ost:
O “meio justo” não derivará nunca da planificação de especialistas, por mais bem intencionados que sejam e qualquer que seja o nível, mesmo mundial de suas intervenções. É do debate democrático, agora interpelado pela urgência de desafios inéditos, que deverão proceder as decisões susceptíveis de inflectir a nossa forma de habitar a Terra.1
Essa obra é fruto das discussões do grupo de pesquisa “Centro de Estudos em Biodireito” (CEBID), que tem trabalhado na Escola Superior Dom Helder Câmara a interface do Direito Ambiental com a Ética. Professores, mestrandos e graduandos têm contribuído para o aprofundamento de questões de fundo a que o profissional do Direito não pode se furtar.
Somando aos pesquisadores do “CEBID – Dom Helder”, professores e profissionais foram convidados a relacionar suas experiências no Direito Ambiental com a Bioética. As temáticas abordadas vão desde os princípios da Bioética até medidas administrativas acautelatórias, passando por propriedade intelectual, proteção aos animais, recursos genéticos, biotecnologia e sociedade de risco, mas sempre sob o fio condutor da fundamentação ético-ambiental.
O leitor poderá ir de questões práticas a reflexões de teoria pura, buscando os fundamentos éticos do Direito Ambiental.
Boa leitura!
BRUNO TORQUATO DE OLIVEIRA NAVES
Sumário
Flávia Vigatti Coelho de Almeida
Maristela Aparecida de Oliveira Valadão
Beatriz Souza Costa e Jamile Bergamaschine Mata Diz
Émilien Vilas Boas Reis
Cláudia Ferreira de Souza
Maria Flávia Cardoso Máximo
Simone Murta Cardoso do Nascimento
Henrique Rosmaninho Alves
Camila Martins de Oliveira
Ana Virgínia Gabrich Fonseca Freire Ramos
Bruno Torquato de Oliveira Naves
Carlos Frederico Saraiva de Vasconcelos
Autores
BRUNO TORQUATO DE OLIVEIRA NAVES
Doutor e Mestre em Direito pela PUC Minas
Advogado
Professor do Mestrado em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Escola Superior Dom Helder Câmara Coordenador do Curso de Especialização em Direito Urbanístico e Ambiental da PUC Minas Virtual
Professor dos Cursos de Graduação em Direito da PUC Minas e da Escola Superior Dom Helder Câmara
Pesquisador do CEBID – Centro de Estudos em Biodireito (cebid.com.br).
MARIA DE FÁTIMA FREIRE DE SÁ
Doutora em Direito pela UFMG e Mestre em Direito pela PUC Minas
Advogada
Professora do Curso de Graduação e do Programa de Pós-graduação em Direito da PUC Minas (Mestrado e Doutorado)
Professora nos Cursos de Especialização da PUC Minas
Pesquisadora do CEBID – Centro de Estudos em Biodireito (cebid.com.br).
Referência
NAVES, Bruno Torquato de Oliveira; SÁ, Maria de Fátima Freire de. Direitos da personalidade. Belo Horizonte: Arraes, 2017.
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